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O Computador vem sendo aplicado à educação desde a sua comercialização. No inicio possuía um caráter utilitarista, sendo usado para armazenar informações em uma sequencia e repassar ao aprendiz.
Hoje, em função do mundo globalizado e com a quebra de paradigmas educacionais, o computador, com seus recursos de mídia, softwares e internet, é entendido como uma ferramenta com o potencial de ajudar o aluno a avançar em seu processo de construção do conhecimento.
No Brasil, assim como em outros países, a utilização do computador teve início com algumas experiências em universidades e divulgação das mesmas em congressos e seminários enfocando a aplicabilidade do computador no ensino de algumas disciplinas.
Com os avanços obtidos em tais experiências e apoio do Ministério da Educação com a implementação de projetos, a informática foi ganhando espaço em diferentes abordagens pedagógicas modificando os ambientes de aprendizagem de algumas instituições de ensino brasileiras.
A informática tem sido adaptada ao currículo escolar com o objetivo de preparar os alunos para a sociedade informatizada. Nesta adaptação, cria-se a disciplina “introdução à informática” com o objetivo de ensinar computação. Essa iniciativa permite que os alunos utilizem o computador para atividades extraclasses, desenvolvendo tanto suas habilidades com a informática quanto seu cognitivo com as possibilidades educativas que o computador oferece.
Neste contexto, faz-se necessário que a escola propicie um ambiente especializado com horários pré-estabelecidos para que todos os alunos possam ter acesso ao computador e, a equipe administrativo-pedagógica deve reconhecer que a informática tem um enorme potencial como ferramenta pedagógica. Nesta perspectiva cabe aos professores modificar constantemente sua prática, eles devem assumir o papel de facilitadores no processo de conhecimento na relação aluno-tecnologia, para que o aprendiz construa seu conhecimento e tem o controle desse processo de construção.
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